terça-feira, 31 de maio de 2011

A raiz da violência e o grande conflito

Podemos enumerar vários tipos de violência: violência agressiva, violência do espírito de competição, violência dos que querem tornar-se "importantes", dos que procuram disciplinar-se segundo um padrão para alcançarem "posição", dos que se reprimem, tiranizam e embrutecem a si próprios, a fim de se tornarem "não-violentos".
Onde está à fonte, a raiz da violência?
Segundo Krishnamurti, "a fonte da violência é o "eu", o "ego", que se expressa de muitos e vários modos — dividindo, lutando para tornar-se ou ser importante etc.; que se divide em "eu" e "não eu", em consciente e inconsciente; que se identifica, ou não, com a família, a comunidade etc. (1976, p. 67).
Embora seja fácil esquecer, o grande conflito entre Cristo e Satanás é a suprema força motriz por trás da realidade. Guerras, crime, violência e todo o caldeirão fervente e agitado da tragédia humana são apenas manifestações superficiais do conflito subjacente, que começou no céu (Ap.12:7), uma luta universal que afeta não apenas os seres humanos, mas toda a criação (Rm 8:20-22).
Uma coisa, porém, nunca devemos esquecer: o grande conflito não é sobre o petróleo do Oriente Médio nem sobre as notáveis mudanças geopolíticas na hegemonia econômica e militar. É sobre a salvação da humanidade, uma pessoa de cada vez (Zc.3:1- 4). Nações, estruturas de poder, os grandes temas da história e da ideologia vêm e vão, mas somente os salvos, cobertos pelo manto da justiça de Cristo, permanecem para sempre. Satanás não está preocupado simplesmente com dinheiro, poder e política; ele se preocupa com as pessoas; seu alvo é arruinar com ele tantos quantos seja possível. Por sua morte, Cristo pode salvar a todos da destruição (Jo.3:16, Rm.5:8). A essência do grande conflito é, no âmago, pessoas escolhendo a ruína eterna ou a vida eterna. Todo o resto é, essencialmente, insignificante.

Profº Roberto Brito

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